
O ENEM ESTÁ DIFERENTE:
O Exame Nacional do Ensino Médio agora servirá como processo seletivo para ingresso nas universidades e nos institutos federais. Com maior abrangência nas provas, suas questões aproximam-se mais da realidade dos estudantes, fator que contribui para a melhora na qualidade do ensino médio. Inscrições: portal do Ministério da Educação.
SUGESTÃO DE TEMAS PARA REDAÇÃO DO ENEM
Dicas e sugestões de temas para treinar em casa(Moreno Cruz Osório, 27 de julho de 2006)O professor de redação do Cursinho da Poli, Gesu Wanderley Costa, diz que os alunos não devem se preocupar tanto com o tema da redação. "O Enem nunca aplica uma proposta de redação que está longe da realidade do candidato ou alguma questão de difícil resolução. O mais importante é a posição em relação ao fato", afirma. Segundo Costa, o Enem exige uma postura ética do aluno. "Se a questão é sobre o meio ambiente, o aluno não poderá apresentar uma posição que prejudique a natureza. Se a questão é sobre guerra, a redação do aluno deve apresentar propostas de paz".Temas de RedaçãoO Terra pediu ao professor Gesu Wanderley Costa algumas sugestões de temas para a questão de redação do Enem 2006. "Os professores nunca acertam", disse ele, em tom de brincadeira. Mesmo assim, o professor elaborou quatro sugestões. Segundo ele, o tema tende a sair um pouco da questão social e apostar mais na ética no dia-a-dia. Confira as sugestões abaixo e use-as para treinar em casa.1) Relações humanas no século XXI."Até o final do século XX, o mundo mudava a cada século. Hoje, com o avanço da tecnologia, o mundo muda a cada ano. Para onde o mundo está se encaminhando? Que perspectivas podemos ter em relação à política e às relações humanas no século XXI?"2) Norma culta do português"Os efeitos da normal culta favorecem os mais bem remunerados? Quais são as dificuldades que os alunos têm? O Enem convidaria o aluno a refletir sobre o tema."3) Auto-estima dos brasileiros"O Brasil perdeu a Copa do Mundo de 2006. O futebol, que sempre foi bem, decepcionou. Como fica a auto-estima do povo brasileiro depois de uma derrota em uma área que gera tanto orgulho? O que esperar de outras áreas que nunca foram motivo de orgulho, como política, educação, saúde?"4) Conceito de verdade e mentira na vida dos brasileiros"Todo mundo conhece o 'jeitinho brasileiro'. Ele ajuda ou prejudica o dia-a-dia dos brasileiros? Vale a pena uma mentirinha para levar certas vantagens?"(FONTE: http://educaterra.terra.com.br/cgi-bin/index_frame/educacao/noticias/2006/07/27/003.htm
DICAS PARA REDAÇÃO DAS PROVAS DO ENEM
Enem: saiba como fazer uma redação matadora(Moreno Cruz Osório, 27 de julho de 2006)A redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é muito parecida com as de vestibulares, mas com alguns traços característicos. A temática mais voltada para o social e a aplicação dos cinco conceitos explorados na prova objetiva são os principais pontos que a diferencia das demais. O texto deve ser estruturado na forma de prosa do tipo dissertativo-argumentativo, uma preocupação com a reflexão."O Enem quer formar cidadãos, pessoas com uma visão global do que acontece ao seu redor e capazes de opinar sobre isso", explica Osmar Junqueira Lima, professor de português e literatura do Instituto Henfil, ONG paulista que oferece cursos de preparação para a prova.Apesar de ter uma estrutura semelhante às redações dos vestibulares comuns, o texto a ser redigido na prova do Enem exige do aluno um raciocínio mais homogêneo e completo. Para Lima, a palavra que define a redação é "interdisciplinaridade". Ou seja, "o aluno deve saber enxergar os acontecimentos como um todo, não em quadros isolados".Em termos práticos, um tema será apresentado, e o candidato deverá desenvolver suas idéias sobre este assunto de forma coerente e organizada. "Isso significa levantar uma tese nas primeiras linhas, desenvolvê-la e defendê-la nos parágrafos seguintes", diz a professora de português do Cursinho da Poli, Cássia Diniz Moraes.Isso fica claro nas competências de avaliação da prova objetiva, cobradas de uma forma um pouco diferente na questão da redação.A competência I, referente ao domínio da linguagem, aplicada à redação, significa fazer uso da norma culta da língua portuguesa. Serão examinados aspectos como a concordância verbal e nominal, pontuação, ortografia e acentuação. Cássia confirma a importância deste aspecto na prova. "Não adianta o aluno ter uma boa proposta para o tema, se não domina o conteúdo gramatical".A competência II consiste em saber construir e aplicar conceitos e compreender fenômenos. Na redação, isso significa compreender a proposta e aplicar os conceitos conhecidos para desenvolver este assunto. Feito isso, o candidato deve saber selecionar e hierarquizar o seu conhecimento para responder a questão apresentada pelo tema, exigência que caracteriza a competência III. "A prioridade no Enem é saber inter-relacionar os conteúdos", explica Cássia.A temática, talvez o aspecto mais peculiar do Enem, geralmente propõe abordagens sociais, como violência, política e educação. Segundo Cássia, temas mais polêmicos implicam em um bom conhecimento do assunto. É aí que entra a competência IV. Ela exige do candidato saber construir um argumento consistente, ou seja, por meio dos conceitos selecionados e hierarquizados, defender um ponto de vista. Fazer isso, afirma Lima, obriga o aluno a saber o que está falando.Ao desenvolver a questão apresentada, o candidato deve incluí-las em um contexto de diversidade cultural e respeito aos valores humanos e apresentar propostas de intervenção solidária na realidade, que é a competência V. Isso significa pensar em cidadania. E ser cidadão é refletir sobre os problemas que afetam a sociedade, desenvolver uma opinião e procurar soluções. Fazendo isso, o candidato alcança os cinco tópicos propostos pelo Enem e, segundo Lima, "dá um passo para participar da sociedade do futuro".(FONTE: http://educaterra.terra.com.br/cgi-bin/index_frame/educacao/noticias/2006/07/27/003.htm)
ENEM AJUDA EX-INTERNA DA FEBEM ENTRAR NA FACULDADE
Esta notícia foi publicada pela Globo:
http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL94088-5604,00.html
Com nota alta no ENEM, ex-interna da FEBEM entra na Faculdade
Garota de 19 anos ainda está em liberdade assistida. Ela está cursando administração numa faculdade na região de Ribeirão Preto.
Luísa Brito Do G1, em São Paulo
Luísa Brito/G1
Sem escrivaninha no quarto, a garota costuma estudar na mesa da cozinha (Foto: Luísa Brito/G1)
Os dois anos na Fundação Casa (ex-Febem) não fizeram com que Carolina (nome fictício), 19 anos, desistisse dos planos de cursar uma faculdade. Estudiosa, ela fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no ano passado, durante o período que ficou na instituição. Tirou 81,27 (numa escala de 0 a 100), e garantiu uma vaga num curso superior pelo Programa Universidade para Todos (ProUni), do Governo Federal, que dá bolsas de estudos em entidades privadas.
O G1 não pode divulgar o nome verdadeiro da jovem porque ela está em liberdade assistida até o final do mês. Carolina foi presa por tráfico de drogas e depois do tempo na fundação, recebeu o benefício de poder ficar em casa contanto que frequente atendimento especializado semanalmente.
A nota da estudante no Enem foi superior à média nacional dos participantes do exame em 2006 que tiraram 42,95. A pontuação da ex-interna também foi maior que a média da escola que apresentou o melhor desempenho do Brasil, o colégio piauiense Dom Barreto, com nota de 74,71.
Carolina é extrovertida e fala de forma articulada. Não evita nenhum assunto e não se encabula quando é questionada sobre os problemas que causaram sua prisão.
Desde o começo deste mês, ela cursa administração, à noite, numa entidade privada na região de Ribeirão Preto. A jovem pediu para omitir o nome da faculdade porque teme sofrer preconceito dos colegas que não sabem que ela é uma ex-interna. “Vou contar para eles depois que me conhecerem bem. Já pensei até como vou falar, na frente da sala, para todo mundo ouvir. Sei que depois eles vão me fazer um monte de perguntas, mas não me importo, quero explicar o que é viver na Febem”, diz ela. “Não é um lugar bom, mas ajuda quem está disposto a mudar”, completa. A graduação não é exatamente o que ela queria, preferia serviço social, mas não havia vaga para este curso. Persistente, diz que vai cursar a graduação que realmente quer depois que concluir administração. O gosto pela área veio do contato com as assistentes sociais da Fundação Casa. “Elas sabem conversar e me ajudaram muito”, relata.
Única entre os seis irmãos
Moradora da região de Ribeirão Preto, a cerca de 300 km de São Paulo, e filha do meio de uma família de seis irmãos, Carolina foi até agora a única a concluir o ensino médio. Sua mãe, uma agricultora aposentada de 46 anos, é semi-analfabeta e não entende bem o que é fazer uma faculdade. Nem comemorou quando soube que a filha havia conseguido uma vaga. "Ela ficou normal, como não estudou, não sabe direito o que é isso [faculdade]", conta Carolina. Calada, a agricultora diz que não gosta de falar e se limita a dizer que desde cedo colocou os filhos na creche e na escola porque não tinha com quem deixá-los. “Meu marido me abandonou quando essa menina tinha 3 anos, criei todos sozinha.” A família (Carolina, um irmão e uma irmã, além da mãe) vive numa casa de três quartos que foi construída num terreno doado pela prefeitura num bairro pobre da cidade. A mãe ganha um salário mínimo de aposentadoria.A falta de estímulo em casa não atrapalhou Carolina a se dedicar aos estudos. "Nunca faltava à aula e prestava atenção em tudo o que os professores diziam, não ficava conversando", conta. Ela diz que sua matéria preferida era ciências, porque tinha curiosidade de entender o funcionamento do corpo humano. Ela cursou o segundo e terceiro ano do ensino médio na fundação e diz que o lado bom é que lá tinha mais tempo para estudar.
“Vocês aqui fora reclamam que não têm tempo, mas lá o tempo sobra. Eu estudava até no sábado e domingo. Pegava livro na biblioteca e ficava lendo. Quando não tinha o material que eu precisava, pedia aos professores e eles traziam para mim”, conta.
“Só não dava para fazer exercício porque não pode levar nem caneta nem lápis para o módulo [espécie de casa onde fica um grupo de adolescentes] porque essas coisas podem ser usadas como arma”, explica.
Prisão
A garota esteve na Fundação Casa durante dois períodos: de fevereiro a dezembro de 2005 e de janeiro de 2006 a março de 2007. No intervalo, ficou em liberdade assistida durante 26 dias e foi detida novamente quando ia pegar drogas com uma irmã mais velha, de 22 anos, que foi presa e condenada a quatro anos de detenção. Carolina diz que só estava acompanhando a irmã e que não queria voltar para o crime.
Luísa Brito/G1
Ex-interna da Febem se prepara para ir à aula (Foto: Luísa Brito/G1)
Carolina foi presa a primeira vez com 230 gramas de maconha escondidas na casa de sua irmã mais velha, de 26 anos. Ela diz que era a primeira vez que negociava droga, apesar de ser usuária de maconha desde os dez anos. A jovem acredita que foi traída por amigos. “Na vida do crime é assim, um quer ser melhor que o outro e entregam [para a polícia] mesmo.” A prisão foi mais traumatizante do que ela podia esperar porque acabou envolvendo também sua irmã. Com R$ 600 na bolsa, de um empréstimo bancário, a irmã foi presa, pois os policiais pensaram que o dinheiro era fruto de venda de drogas. Ela passou dois meses na cadeia até ser libertada.
Carolina diz que resolveu vender droga após “ter se revoltado”, aos 16 anos, com a perda do filho que nasceu prematuro, com seis meses e viveu apenas 17 dias. “Quando Deus levou meu filho fiquei mal, não queria saber mais de nada. Via os outros traficando e parecia fácil, achava que eu só ia ganhar”, relata.
Hoje em dia ela afirma que não tem mais contato com os amigos daquela época. Do tempo da Febem, também não guarda boas recordações das colegas. “É complicado viver com um monte de mulher durante 24 horas. É muita intriga, muita inveja. Tem menina que não gosta quando vê as outras melhorando e arma logo uma confusão.” Passados os anos de dificuldade, agora sua preocupação é com o futuro. “Vou estudar muito para conseguir um estágio, depois um bom emprego”, conta. “Quero ir morar numa cidade como Ribeirão, casar e ter filhos. Uma vida normal”. Algum conselho para quem acha que não pode melhorar de vida? “Para a gente conseguir alguma coisa é preciso lutar e não pensar nos problemas e sim nas soluções. Ser positivo, dizer ‘vou vencer’ e caminhar para frente.”
(Fonte:www.g1.globo.com)
VEJA OUTRAS NOTÍCIAS DA REDE GLOBO SOBRE O ENEM DISPONÍVEIS EM:Garota de 19 anos ainda está em liberdade assistida. Ela está cursando administração numa faculdade na região de Ribeirão Preto.
Luísa Brito Do G1, em São Paulo
Luísa Brito/G1
Sem escrivaninha no quarto, a garota costuma estudar na mesa da cozinha (Foto: Luísa Brito/G1)
Os dois anos na Fundação Casa (ex-Febem) não fizeram com que Carolina (nome fictício), 19 anos, desistisse dos planos de cursar uma faculdade. Estudiosa, ela fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no ano passado, durante o período que ficou na instituição. Tirou 81,27 (numa escala de 0 a 100), e garantiu uma vaga num curso superior pelo Programa Universidade para Todos (ProUni), do Governo Federal, que dá bolsas de estudos em entidades privadas.
O G1 não pode divulgar o nome verdadeiro da jovem porque ela está em liberdade assistida até o final do mês. Carolina foi presa por tráfico de drogas e depois do tempo na fundação, recebeu o benefício de poder ficar em casa contanto que frequente atendimento especializado semanalmente.
A nota da estudante no Enem foi superior à média nacional dos participantes do exame em 2006 que tiraram 42,95. A pontuação da ex-interna também foi maior que a média da escola que apresentou o melhor desempenho do Brasil, o colégio piauiense Dom Barreto, com nota de 74,71.
Carolina é extrovertida e fala de forma articulada. Não evita nenhum assunto e não se encabula quando é questionada sobre os problemas que causaram sua prisão.
Desde o começo deste mês, ela cursa administração, à noite, numa entidade privada na região de Ribeirão Preto. A jovem pediu para omitir o nome da faculdade porque teme sofrer preconceito dos colegas que não sabem que ela é uma ex-interna. “Vou contar para eles depois que me conhecerem bem. Já pensei até como vou falar, na frente da sala, para todo mundo ouvir. Sei que depois eles vão me fazer um monte de perguntas, mas não me importo, quero explicar o que é viver na Febem”, diz ela. “Não é um lugar bom, mas ajuda quem está disposto a mudar”, completa. A graduação não é exatamente o que ela queria, preferia serviço social, mas não havia vaga para este curso. Persistente, diz que vai cursar a graduação que realmente quer depois que concluir administração. O gosto pela área veio do contato com as assistentes sociais da Fundação Casa. “Elas sabem conversar e me ajudaram muito”, relata.
Única entre os seis irmãos
Moradora da região de Ribeirão Preto, a cerca de 300 km de São Paulo, e filha do meio de uma família de seis irmãos, Carolina foi até agora a única a concluir o ensino médio. Sua mãe, uma agricultora aposentada de 46 anos, é semi-analfabeta e não entende bem o que é fazer uma faculdade. Nem comemorou quando soube que a filha havia conseguido uma vaga. "Ela ficou normal, como não estudou, não sabe direito o que é isso [faculdade]", conta Carolina. Calada, a agricultora diz que não gosta de falar e se limita a dizer que desde cedo colocou os filhos na creche e na escola porque não tinha com quem deixá-los. “Meu marido me abandonou quando essa menina tinha 3 anos, criei todos sozinha.” A família (Carolina, um irmão e uma irmã, além da mãe) vive numa casa de três quartos que foi construída num terreno doado pela prefeitura num bairro pobre da cidade. A mãe ganha um salário mínimo de aposentadoria.A falta de estímulo em casa não atrapalhou Carolina a se dedicar aos estudos. "Nunca faltava à aula e prestava atenção em tudo o que os professores diziam, não ficava conversando", conta. Ela diz que sua matéria preferida era ciências, porque tinha curiosidade de entender o funcionamento do corpo humano. Ela cursou o segundo e terceiro ano do ensino médio na fundação e diz que o lado bom é que lá tinha mais tempo para estudar.
“Vocês aqui fora reclamam que não têm tempo, mas lá o tempo sobra. Eu estudava até no sábado e domingo. Pegava livro na biblioteca e ficava lendo. Quando não tinha o material que eu precisava, pedia aos professores e eles traziam para mim”, conta.
“Só não dava para fazer exercício porque não pode levar nem caneta nem lápis para o módulo [espécie de casa onde fica um grupo de adolescentes] porque essas coisas podem ser usadas como arma”, explica.
Prisão
A garota esteve na Fundação Casa durante dois períodos: de fevereiro a dezembro de 2005 e de janeiro de 2006 a março de 2007. No intervalo, ficou em liberdade assistida durante 26 dias e foi detida novamente quando ia pegar drogas com uma irmã mais velha, de 22 anos, que foi presa e condenada a quatro anos de detenção. Carolina diz que só estava acompanhando a irmã e que não queria voltar para o crime.
Luísa Brito/G1
Ex-interna da Febem se prepara para ir à aula (Foto: Luísa Brito/G1)
Carolina foi presa a primeira vez com 230 gramas de maconha escondidas na casa de sua irmã mais velha, de 26 anos. Ela diz que era a primeira vez que negociava droga, apesar de ser usuária de maconha desde os dez anos. A jovem acredita que foi traída por amigos. “Na vida do crime é assim, um quer ser melhor que o outro e entregam [para a polícia] mesmo.” A prisão foi mais traumatizante do que ela podia esperar porque acabou envolvendo também sua irmã. Com R$ 600 na bolsa, de um empréstimo bancário, a irmã foi presa, pois os policiais pensaram que o dinheiro era fruto de venda de drogas. Ela passou dois meses na cadeia até ser libertada.
Carolina diz que resolveu vender droga após “ter se revoltado”, aos 16 anos, com a perda do filho que nasceu prematuro, com seis meses e viveu apenas 17 dias. “Quando Deus levou meu filho fiquei mal, não queria saber mais de nada. Via os outros traficando e parecia fácil, achava que eu só ia ganhar”, relata.
Hoje em dia ela afirma que não tem mais contato com os amigos daquela época. Do tempo da Febem, também não guarda boas recordações das colegas. “É complicado viver com um monte de mulher durante 24 horas. É muita intriga, muita inveja. Tem menina que não gosta quando vê as outras melhorando e arma logo uma confusão.” Passados os anos de dificuldade, agora sua preocupação é com o futuro. “Vou estudar muito para conseguir um estágio, depois um bom emprego”, conta. “Quero ir morar numa cidade como Ribeirão, casar e ter filhos. Uma vida normal”. Algum conselho para quem acha que não pode melhorar de vida? “Para a gente conseguir alguma coisa é preciso lutar e não pensar nos problemas e sim nas soluções. Ser positivo, dizer ‘vou vencer’ e caminhar para frente.”
(Fonte:www.g1.globo.com)
http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL94088-5604,00.html
Assinar:
Postagens (Atom)